(Upe-ssa 2 2017) A partir dos anos 1970, o sistema de produção fordista começou a entrar em crise, pois a superprodução gerou uma diminuição acentuada da lucratividade. Como alternativa, surge, no Japão, um novo sistema de trabalho capitalista, que possui como modelo produtivo a flexibilização da produção. Além de reordenar as relações de trabalho, esse novo sistema produtivo permitiu o avanço tecnológico em muitas áreas. A imagem a seguir representa um novo tipo de trabalhador exigido por esse sistema de produção capitalista das sociedades modernas.
Sobre as características desse sistema de produção, é CORRETO afirmar que
a consequência dessa organização do trabalho permitiu a inserção de taxas de lucro com a superexploração da força de trabalho.
o trabalhador é especializado em uma única função, deixando-o limitado a uma atividade repetitiva, sem nenhuma visão global do produto final.
o controle de qualidade da produção é feito no final do processo, em um setor específico da fábrica.
o salário é uniforme, pois todos os trabalhadores produzem o mesmo produto; ainda assim os prêmios e as bonificações ficam restritos a empresários e capitalistas.
o aumento das tecnologias robóticas e de automação nesse processo de produção capitalista possibilitou a ampliação do número de vagas de emprego, criando um mercado de trabalho para profissões e funções cada vez mais específicas.